Inspirada na leitura de um dos capítulos de "A Cabeça do Brasileiro", de Alberto Carlos de Almeida, intitulado "Familista, fatalista e com pouco espírito público", Josefina Bullrich nos brindou com este achado. Justamente, uma canção da minha infância. Este poema canção foi exibido nesta linda versão de Paulinho da Viola num especial para crianças, nos tempos em que a Globo fazia especiais incríveis para crianças, em horário nobre. Eu tinha 8 anos e lembro como se fosse hoje. Obrigado, Josefina, por me devolver essa cena da infância. Obrigado pela sugestão pertinente à nossa discussão da semana.
O Filho que eu quero ter (Toquinho/Vinicius de Moraes)
É Comum a gente sonhar,eu sei,
Quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar
Um sonho lindo de morrer.
Vejo um berco e nele eu me debrucar
com um pranto a mim correr
e assim chorando acalentar
o filho que eu quero ter
Dorme meu pequeniniho
Dorme que a noite já vem
Teu pai muito sozinho
De tanto amor que ele tem"
De repente eu vejo se transformar
num menino igual a mim
que vem correndo a me beijar
quando eu chegar lá de onde vim
Um filho que só queira bem e
aquem eu diga sim
Dorme menino levado dome que a
vida já vem
Teu pai está muito cansado de tanta
dor que ele tem
Quando a vida enfim me quiser levar
pelo tanto que me deu
sentir lhe a barba me rocar no derradeiro
beijo seu
E ao sentir também sua mao vedar
meu olhaR dos olhos seus
Ouvir lhe a voz me embalar
num acalanto de adeus
Dorme meu pai sem cuidado
Dorme que ao entardecer
Teu filho sonha acordado
com o filho que ele quer ter
Festa da casa do Brasil, sábado, 28/08
Há 14 anos
Adorei! Roda a roda... é a vida mesma!
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